quinta-feira, julho 13, 2006

Cicatrizes do tempo

O tempo escorre entre os dedos.
A mão crispada se fere.
A carne sangra.
Vai consumindo a vida.
Que flui.
Que sorri.
Que chora.
Que sofre.
Que esquece.
Na mão que se abre.
O tempo voa.
A palma cicatriza.
A vida agoniza.
A marca fica.
Na dor que magoa.

Isiara Mieres Caruso

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Isi,
Gostei muito de seus poemas. Realmente são muito bons.
Beijos

ana paula disse...

que lindo, um pouco triste mas muito lindo...