La inspiración es como un rosal
si bien podado, suele tener espinas,
pero regala flores
que perfuman las manos
que por veces se desangran,
desangran en palabras
y como ellas
las rosas
suelen ser bellas
o herir como un puñal,
dejando huellas inolvidables
como su perfume.
Isiara Mieres Caruso
Escrever é uma maneira de pensar no papel... Para atrever-se a escrever é preciso disposição de abrir-se à mirada do outro, reconhecer-se como sujeito aprendente, como sujeito autor, como sujeito pensante, para que outros questionem seu pensamento concorde ou não com ele ou até mesmo apenas o apreciem como quem aprecia a uma obra de arte. Isiara Caruso
sexta-feira, julho 28, 2006
Será?
Que tempo é este
que me viu menina
e hoje me vê senhora
e ‘inda não virou a esquina?
Será que ele passou?
Será que ele demora?
Ou será que fui eu,
que passei
e que perdi a hora?
Isiara Mieres caruso
1999
que me viu menina
e hoje me vê senhora
e ‘inda não virou a esquina?
Será que ele passou?
Será que ele demora?
Ou será que fui eu,
que passei
e que perdi a hora?
Isiara Mieres caruso
1999
sábado, julho 22, 2006
"Desobjetar"
Fazer-se humano:
o manipulado,
o subjugado,
liberar o títere
de seu encordoado.
Isiara Mieres Caruso
o manipulado,
o subjugado,
liberar o títere
de seu encordoado.
Isiara Mieres Caruso
domingo, julho 16, 2006
Vida
Chuva que já choveu/
água que já molhou/
tempo que já fluiu/
vida que já passou/
beijo que já beijou/
amor que ama/
e que não tem medida/
que já molhou/
que já choveu/
que já fluiu/
que ainda é vida/
e que todavia beija.
Isiara Caruso
água que já molhou/
tempo que já fluiu/
vida que já passou/
beijo que já beijou/
amor que ama/
e que não tem medida/
que já molhou/
que já choveu/
que já fluiu/
que ainda é vida/
e que todavia beija.
Isiara Caruso
quinta-feira, julho 13, 2006
Cicatrizes do tempo
O tempo escorre entre os dedos.
A mão crispada se fere.
A carne sangra.
Vai consumindo a vida.
Que flui.
Que sorri.
Que chora.
Que sofre.
Que esquece.
Na mão que se abre.
O tempo voa.
A palma cicatriza.
A vida agoniza.
A marca fica.
Na dor que magoa.
Isiara Mieres Caruso
A mão crispada se fere.
A carne sangra.
Vai consumindo a vida.
Que flui.
Que sorri.
Que chora.
Que sofre.
Que esquece.
Na mão que se abre.
O tempo voa.
A palma cicatriza.
A vida agoniza.
A marca fica.
Na dor que magoa.
Isiara Mieres Caruso
Segredos do mar
Que segredos tem o mar
que traz no seu vai e vem
da onda que quebra na praia
com notícias de alguém.
A onda no seu sussurro
murmurou pra maresia,
cochichou p’ra gaivota,
que foi contar o que ouvia.
Escutou tudo a andorinha,
que estava pousada no fio
e a notícia correu solta
e fez toda a travessia.
Isiara Mieres Caruso
que traz no seu vai e vem
da onda que quebra na praia
com notícias de alguém.
A onda no seu sussurro
murmurou pra maresia,
cochichou p’ra gaivota,
que foi contar o que ouvia.
Escutou tudo a andorinha,
que estava pousada no fio
e a notícia correu solta
e fez toda a travessia.
Isiara Mieres Caruso
Mosaico
Pedaços de luar
se estilhaçam na janela
ao transpassar o vidro,
que não se quebra com seu brilho.
A luz se reparte em setas
que correm soltas pela sala
buscando pedaços de sonhos,
para o mosaico da noite pintar.
Isiara Mieres Caruso
se estilhaçam na janela
ao transpassar o vidro,
que não se quebra com seu brilho.
A luz se reparte em setas
que correm soltas pela sala
buscando pedaços de sonhos,
para o mosaico da noite pintar.
Isiara Mieres Caruso
Assinar:
Postagens (Atom)