O tempo escorre entre os dedos.
A mão crispada se fere.
A carne sangra.
Vai consumindo a vida.
Que flui.
Que sorri.
Que chora.
Que sofre.
Que esquece.
Na mão que se abre.
O tempo voa.
A palma cicatriza.
A vida agoniza.
A marca fica.
Na dor que magoa.
Isiara Mieres Caruso
2 comentários:
Oi Isi,
Gostei muito de seus poemas. Realmente são muito bons.
Beijos
que lindo, um pouco triste mas muito lindo...
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