sábado, janeiro 24, 2009

Lua cigana


Falo contigo, lua distante,
já que minha voz não é constante,
costuma ficar assim emudecida.
Digo a ti palavras de luzes cintiladas,
destas que não precisam ser faladas,
como teu rastro de eterna caminhada.
Falo à lua caminhante,
nômade de todas as estradas,
das dores e mágoas,
estrelas sufocadas.
Lua cigana,
luz das madrugadas,
mistério das manhãs.
Como eu,
mulher enamorada!

16/01/2009

Um comentário:

Cezarina Devos Macedo disse...

Esta poesia é linda!Parabéns!Bjos!