Na cozinha cantarolava
enredada em pensamentos.
Ao lado o fogão a lenha. Sonhava.
Sentiu a chuva que começava a cair.
O cheirinho de terra molhada
já a havia anunciado.
Agora seu tamborilar cadenciado
enche-lhe os ouvidos.
As gotas jorram como lágrimas nos vidros.
A saudade dos tempos de menina
adoçam sua boca
no sabor de uma lágrima,
que acompanha a chuva.
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