para poder chorar
tem que doer primeiro.
e deste choro
sentir o gosto por inteiro
do amargor do pranto
ou do dulçor da lágrima
que corre solta
se ainda é madrugada,
e dói no peito
feito garra aí cravada.
sem nenhum jeito
de ser desgarrada.
(escrita em 23/07/2005)
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