Sentinela silencioso
da entrada da barra.
Silencioso e luminoso,
marcando dia após dia
a estrada estreita de águas,
que entre os rochedos se deita.
Sentinela silencioso,
que em sua passividade
vigia nossa cidade
e o oceano espreita.
Calado,
estendendo seu facho de luz,
parece dizer rodando,
pintando pedaços de céu:
Estou aqui!
Estou aqui!
Estou aqui!
E os cargueiros
no escuro das águas
agradecem apitando:
Já te vi!
Já te vi!
Já te vi!
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